26 de out. de 2007

Clara Nunes, vida de guerreira

Nascida em 12 de agosto de 1942, Clara Francisca Gonçalves era órfã de pai e mãe já aos 6 anos. Aos 15, deixa Caetanópolis, a 100 quilômetros de Belo Horizonte, para morar na capital. Estava acuada pelo assassinato de um namorado, cometido em 1957 por seu irmão.
Na capital, sobrevivia como tecelã, mas já se arriscava como crooner na noite belo-horizontina. Nessa época, conheceu o playboy e namorado Aurino Araújo. Mudam-se para o Rio em 1965.
Clara Nunes teve dificuldade em firmar uma identidade musical. Nem a Jovem Guarda nem a febre dos festivais de canções fisgaram Clara.
A virada seria no início dos anos 70 com o produtor e radialista Adelzon Alves, cujo programa tocava composições de sambistas. Seria o início da parceria profissional e amorosa que define Clara como a intérprete que resgata o visual e a sonoridade afro-brasileiros.
“Desde Carmen Miranda, não surgia uma cantora com esse perfil”, diz Fernandes. Quando lança o LP Clara Nunes, em 1971, a mineira faz permanente nos cabelos, pintados de vermelho, e passa a vestir roupas afro-brasileiras. Nascia o mito.
Mas ela não podia ser apenas uma sambista ou “cantora de macumba”. Segundo Vagner Fernandes, Clara teria o repertório musical ampliado pelo marido Paulo César Pinheiro, a partir de 1975. Com o compositor, a mineira filha de Ogum com Iansã exploraria sua potência vocal e se consagraria como uma das maiores cantoras da MPB.

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