30 de ago. de 2009

Músico bajeense marca presença no festival Clara Nunes
A cidade mineira de Caetanópolis realizou, de 2 a 16 de agosto, o 4º Festival Cultural Clara Nunes, em homenagem à cantora, filha ilustre daquela terra.

ADMIRAÇÃO: cantora carioca Alcine, Castello e Maria


A iniciativa foi da Secretaria Municipal de Cultura em parceria com o Instituto Clara Nunes, com apoio do governo de Minas Gerais. O evento apresenta oficinas, exposições, vídeos educativos, filmes, shows e peças teatrais. Uma das programações em destaque é o Festival da Canção de Caetanópolis, que nesta edição contou com a participação de um único gaúcho, o músico bajeense João Castello.Considerada uma das maiores intérpretes de samba do país, Clara Nunes faria 66 anos este mês. Apaixonado pela música popular brasileira, o professor, compositor, cantor e intérprete, de 48 anos, tem se dedicado a pesquisar esse gênero.Seu primeiro trabalho foi gravado em 2005 e agora ele está centrado na produção de um novo CD. Como cantor e compositor, seu foco musical são os fenômenos da natureza a espiritualidade, além do estilo MPB e do nativismo. Foi por apreciar a história de vida e o trabalho musical de Clara Nunes que Castello chegou ao festival. Pesquisando sobre ela, o músico resolveu inscrever duas composições no festival em parceria com o compositor bajeense Otávio Martins. As duas canções “Cantiga de infância” e “Dono do barco”, foram selecionadas entre as 30 melhores de 800 inscritas, e depois ficou entre as 15 finalistas do evento.A volta da MPBCastello explica que o festival em homenagem à cantora fomenta a volta da música popular brasileira às baladas, já que o gênero está desaparecido da mídia. “Estão fazendo um grande esforço para que a MPB volte a ser valorizada”, salientou.Durante a participação no festival, o bajeense conta que fez importantes contatos profissionais com o sobrinho da cantora, Márcio Guima, a irmã dela, Maria, e ainda o produtor e radialista Adelzon Alves, que projetou Clara Nunes para o Brasil e o mundo.Maria é uma das responsáveis por manter vivo o patrimônio cultural e o movimento Clara Nunes. Como um grande conhecedor da história da cantora, Castello menciona que depois de Carmem Miranda, Clara surgiu como um novo elemento feminino importante para a música do país. “Ela incorporou personagens que satisfaziam a carência cultural das religiões afro nos anos 70”, recorda. Ele acrescenta que a cantora despertou os movimentos políticos como as Diretas Já, fazendo uma atuação revolucionária por meio da sua música.Projetos futurosA ideia de Castello é fazer com que outros artistas da cidade participem da próxima edição desse festival e de outros eventos musicais. A participação em Minas serviu de vitrine para o trabalho do bajeense que recebeu convites para outras atuações profissionais.

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PARTICIPAÇÃO: Castello, Guima e Alves

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