5 de abr. de 2008

Clara Nunes 25 anos depois

Hoje não queria parar para pensar em Clara,
Mas cantei
Cantei pelas ruas músicas perdidas no tempo
ao perceber,
Aquele perfume
Trazido no vento
Que não sentia a tanto tempo
Tempo
Em que tudo que eu tínha era um motorádio e uma tv preto e branco
e uma cantora brasileira,
a enxugar meu pranto...
Continuei andando
Pelas ruas de um Porto não mais alegre
As flores saltidando pelo chão me trouxeram
Aquela presença
Queria ficar triste, neutro, não falar
Mas o vento me saudava e me fazia cantar
Me alegrava
Queria um alto falante para falar de sua ausência
Mas não conseguia
Minha voz ficava branda
E entonava na garganta
Uma voz mansa, propagando numa escola
A defesa do projeto das crianças.
Cadê Clara e sua voz rara
Cadê a dança, e o colar de Iansã?
Cadê a graça da menina dos vestidos brancos/
Cade aquele Brasil Mestiço e bonito
A tocar seu tambor e entoar seus hinos de amor a natureza
Clara Nunes, nunca passará em branco
É mistura fina!
é pura poesia com rima
e sem métrica
è estética da canção
É saudade
Que se disfarça poesia
Dentro do coração.

Alexandre Gabriel

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